sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

1 ano de namoro, Fórum Social Mundial

Hoje eu e o namoradim completamos 1 ano de namoro! Estamos tão felizes, nos preparando para namorar muito e curtir cineminha e sushi mais tarde. E também para lembrar o quanto nos amamos mais a cada dia e o quanto nossa felicidade é ainda maior que há um ano!! Estou feliz até a tampa! Ou melhor, transbordando!

E me preparando para viajar para Belém no próximo domingo, para o Fórum Social Mundial. Estou ansiosa e contente com a viagem, pois espero participar de muitos espaço importantes e construtivos. Vou num ônibus feminista, numa caravana lilás pra caralho! Já tô começando a ensaiar as musiquinhas da viagem: "Se o papa fosse mulher, o aborto seria legal..." Claro que a saudade vai apertar também, mas ainda assim estou muito contente, feliz como uma criança no banco de trás perguntando: "Já chegou?"

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Namorado ou companheiro?

namorado

afér. de enamorado

adj.,
requestado, galanteado;
enamorado, apaixonado;
meigo, amoroso;

s. m.,
aquele que é requestado ou que requesta;
amante;
conversado.

Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx

companheiro

adj.,
que acompanha;

s. m.,
aquele que acompanha;
colega;
camarada;
condiscípulo;
esposo;
amigo.

Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx


Andei refletindo sobre umas coisas... Dentro do movimento social (do qual faço parte, mais precisamente do movimento feminista) é comum que as pessoas se refiram a seus respectiv@s como companheir@. Meu namorado não faz parte do movimento, talvez por isso eu já tenha me acostumado a dizer que ele é meu namorado. E algumas vezes isso gera umas caretas por parte de algumas pessoas do movimento.

Eu compreendo as razões, até porque acredito na força das palavras. Entendo que o termo "namorado" ou "namorada" possa remeter a sentimentos de posse e obrigação. Também acho que se referir ao seu respectiv@ como companheir@ é muito massa pois remete diretamente ao significado daquela pessoa em sua vida. Muito mais que o termo "namorad@".

Mas simplesmente não dá. Eu olho para o Potô e não consigo me referir a ele como companheiro. Nem apresentá-lo assim ou falar dele desse jeito. Sempre digo "ah, estava com meu namorado..." E isso não desmerece de jeito nenhum a posição que ele ocupa em minha vida. Como ele é meu amigo, amante, companheiro e esposo, não acho que essa mudança de termo possa alterar alguma coisa. E como não consigo, acho meio forçado insistir em mudar a nomenclatura.

Mas se tem uma coisa que não suporto, é o termo "mulher", quando um cara se refere à sua esposa. "Lá vai a minha mulher!" A gente não diz "Lá vai meu homem" chama o ser humano de marido ou esposo. Mas dizer que a gente é mulher de alguém, parece que temos realmente um dono, como quem diz "lá vai meu cachorro". Eu nunca vou ser a mulher de ninguém. Vou ser companheira ou esposa, ou namorada, mas nunca a mulher. Quando me casar um dia, acho que não vou querer nem que meu pai me acompanhe na entrada, porque isso tem a simbologia de "agora estou entregando MINHA filha para ser SUA MULHER". Como se eu fosse um presente, uma oferenda. Posso até mudar de idéia, mas senão, papai vai ter que entender. Por enquanto, tenho a impressão de que vou entrar sozinha na cerimônia, como quem diz "a decisão foi minha, ninguém me trouxe para o relacionamento, não tem porque eu ser entregue, sei andar sozinha". E pronto.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Frida teve bebês!

A minha querida gatinha Frida teve semana passada três coisinhas fofas, feias, lindas, trêmulas e rosadas. Tá lá, toda mamãe, de olho nos filhinhos e dando de mamar. E eles, pequeninos, apenas piam, mamam e dormem. É uma pena que eu não tenha como postar uma foto agora, porque minha irmã está com problemas com a máquina (ou vice-versa). Mas assim que der, tenho que ter uma fotinha.

E os filhotes estão disponíveis para doação. Temos vários donos em potencial, vários interessados. Mas é super triste ver o preconceito até na hora de ter um bichinho de estimação...

Tipo assim, a Frida é branca. E peluda. Aí todo mundo que a vê diz que quer ter um filhote, mas só se ele for todo branco também. E MACHO.

Só que eles ainda são tão nenéns que a gente não tem como saber o sexo e a cor ainda. E a minha Frida é boêmia, não - racista e fugiu de casa para deitar por puro prazer. Isso quer dizer que provavelmente ela não saiu por aí buscando um gato-branco de sua mesma raça. Ela não deve ter ligado a mínima para a cor do eleito, muito menos para sua posição social.

Provavelmente foi apenas sexo. Então, quem se interessar por um filhotinho, não me venha impor seu padrão branco-patriarcal-heteronormativo não, por favor.

E para esclarecer: quando decidimos ter um gatinho, decidimos que seria uma gatinha. Queríamos uma fêmea, provavelmente por uma questão de identidade. E a Frida eu não procurei. Nós nos encontramos, fizemos amizade e eu a sequestrei (entre aspas, ela foi cedida). Ela ser branca é só um detalhe, porque antes disso ela é a melhor gata do mundo. E quem procura um bichicnho, não deveria estar procurando uma vitrine, e sim um amiguinho para cuidar e amar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

E 2009 realmente começou!

Hoje voltei do recesso do estágio e no meio do caminho já percebi que o ano realmente começou (pois é, não tinha caído a ficha ainda). Telefonemas para o meu celular (que tb estava de recesso), agendando reuniões do Movimento Feminista, eu arrumando algumas coisas para voltar para minha casa oficial (pois passei o recesso na casa do namorado), arrumando livros e percebendo que poderia ter lido mais no tempo livre... Enfim. Feliz 2009!!

E no estágio, uma enorme pilha de jornais para ler e arquivar notícias sobre diversidade sexual e HIV/AIDS/DST. Acho o Clipping um trabalho maravilhoso, principalmente depois de pronto. Selecionar matérias e arquivá-las para fins de documentação histórica me mostra que o jornalismo tem uma grande importância e me faz ter orgulho da profissão que escolhi (pena que tem sensacionalismo, matéria comprada e outras coisas nesse mundo que nos envergonham mas vou seguindo minha utopia-jornalista-universitária de compromisso social). Dia desses estava vendo jornais da década de 80 que noticiavam os primeiros casos de HIV em Fortaleza. Os primeiros mesmo, tipo assim "Confirmado o sexto caso de Aids no Ceará". Nem parece estes novos tempos de epidemia...

Mas enfim, vou voltar à minha pilha de ácaros. Quando for a uma biblioteca pública visite a parte dos jornais e veja que interessante ler notícias antigas. Quando fui procurei logo osjornais do dia seguinte às mortes do Renato Russo e Mamonas Assassinas. Estranho sadismo de fã.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Marley e eu


Fui semana passada assistir Marley e eu com o namoradim. Amei! O filme é todo lindo e super engraçado. Ainda mais para quem tem bichichos de estimação como eu, que amo minha gatinha Frida. Me surpreendi com o ator principal, que eu só tinha visto em comédias como Um é bom, três é demais. Marley é muito engraçado, mas também é emocionante e substancioso na história. Já estava a fim de ler o livro, depois do filme a vontade aumentou (e eu não costumo ver o filme primeiro). Tô com muita vontade de comprá-lo, mas quando tiver mais barato, porque best-seller-filme costuma ser uma facada nas grandes livrarias. De vez em quando tem ele baratinho na Avon, vou ficar atenta.

Recomendo o filme, mas atenção: há muito tempo não via tanta gente saindo chorando da sala. Acho que a última foi em Titanic (sim, eu vi no cinema).

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Passwords do Super Bomberman 4


Curtindo minhas férias/recesso na casa do meu namorado. Pudemos colocar em dia várias atividades derivantes do mais completo e absoluto ócio. Uma delas foi finalizar um jogo de 2 (isso é parte de um plano de vida). Então escolhemos o Super Bomber Man 4, clássico japonês do Super Nintendo e provavelmente o único jogo onde os chefões são lindinhos e fofinhos (os Bomber Man do mau).
Infelizmente não temos o Nintendo, então recorremos ao emulador Znes. Mas não usamos os maravilhosos recursos da emulação, de salvar o jogo no meio da batalha. Voltamos aos antigos e maravilhosos tempos de passwords, com bloquinho e caneta do lado para anotar o código a cada "continue" perdido. Queríamos uma batalha séria e tradicional!
Como sou uma moça legal, vou publicar aqui os passwords que anotamos. Não tenho descrição de todas as fases, mas umas anotações que só eu entendo. Então, assopre seu cartucho, resete o jogo e divirta-se!

Passwords:

7793
4692
3379
6009 (o chefão-mosquito, bem difícil, que senta nas bombas e as destrói)
5389 (fase que tem umas paredinhas mudando de forma para pudim amarelo, vermelho e azul)
5736 (idem anterior, mas com uns bichos azuis peludos que quando você explode ele fica vermelho e corre atrás de você. Nessa tem um portal para conseguir bônus. Para entrar, pegue a luva azul e jogue seu companheiro dentro do alvo azul, no canto da tela.)
0721 (chefão-cobra. As partes dele são umas bolas que hora gira empurrando as bombas, hora sai andando e atirando teias)
4792 (parte 1 de matar o último chefão. Você terá que matar todos os "chefinhos", os Bomber Man do mau.)
6790
1574 (agora tem que matar todos os últimos "chefões grandes" e por último... o último! Só que ele tem duas partes.)