terça-feira, 15 de junho de 2010

Conseguiiiii!!



Terminei minha monografia na semana passada (ÊÊÊ!!!), mas só ficaria realmente tranquila quando tivesse a bichinha nas mãos, impressa e já distribuída para a banca. Pois bem, agora eu posso dizer com muita alegria que eu finalmente consegui! E essa imagem linda que encontrei serve muito bem para expressar o que estou sentindo. Ontem a mono ficou pronta e entreguei as cópias a cada um da banca. Morta de feliz, orgulhosa e emocionada, pois senti que finalmente um ciclo na minha vida está quase finalizado, e isso sempre quer dizer que haverão rupturas. Senti que vou me afastar dos colegas, de alguns funcionários, que não consegui ler todos os livros da biblioteca que eu queria... Enfim. Em compensação, uma nova fase começa e entro nela com muita alegria, sabendo que encontrarei nas novas caminhadas muitos amigos que fiz nesse tempo.

A minha defesa está marcada para o dia 21 de junho, às 15h, na FIC Via Corpvs. Essa sede fica perto do Iguatemi e o ônibus Jardim das Oliveiras e as topics 03 e 06 passam em frente. O título do meu trabalho é "O discurso da revista Capricho voltado à adolescente contemporânea", onde abordo questões relacionadas a gênero, patriarcado, adolescência e mídia. Seria maravilhoso receber amigos neste momento, por isso deixo o convite aberto a quem tenha interesse pelo assunto ou me ame.


Por enquanto, deixo os agradecimentos que fiz na minha monografia. E agradeço a Thatianny pela linda homenagem que fez na dela, e que me deixou muito emocionada.


AGRADECIMENTOS

À minha família, pelos momentos de apoio.

À professora Lígia Sales, que me orientou neste trabalho e me ajudou a desbravar os caminhos da pesquisa.

Aos queridos colegas de faculdade, que tornaram esta caminhada ainda mais louca e divertida. Amigos inesquecíveis.

À pintora mexicana Frida Kahlo, por toda a inspiração que representa em minha vida.

A Mirleide Figueiredo, que me proporcionou importantes conhecimentos a respeito de direitos humanos e adolescência.

A Raylka Franklin, que me apresentou o Coletivo de Jovens Feministas do Ceará.

A Alessandra Guerra, militante, lésbica, jovem, amiga, mãe, feminista e vegetariana, por me emprestar várias obras que me ajudaram neste trabalho.

Às maravilhosas mulheres que integram o Coletivo de Jovens Feministas do Ceará, o Fórum Cearense de Mulheres e o LAMCE (Liberdade ao Amor entre Mulheres do Ceará), por todos os momentos de militância feminista e alegria.

À minha sogra, dona Edise Teles, por me receber em sua casa e me permitir utilizar seu computador quando eu não tinha onde escrever.

Ao Rodrigo, por também emprestar o computador.

Ao amado companheiro Potô (Francisco José), por participar, ouvir e respeitar todas as minhas “conversas de mulher” e por construir comigo um relacionamento repleto de companheirismo, igualdade e afeto. Amo.

A quem poderia ter sido companheiro nesta caminhada, mas preferiu apresentar obstáculos, meus sinceros agradecimentos. Vocês me tornaram ainda mais forte e me ajudaram a provar o quanto sou capaz. Sem traumas não há crescimento, afinal.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ai, essa greve...


Medo demais de acontecer de novo em Fortaleza o que ocorreu há alguns anos quando TODOS os ônibus pararam de uma hora para outra em plena 18h da noite justo quando eu estava em uma comunidade de difícil acesso. Tive que pegar um intermetropolitano para chegar na casa do namorado (só nessas horas acho bom que ele more na saída da cidade), escapei de levar pedrada, de ter o ônibus em que estava atacado por alguns grevistas que furaram pneus dos ônibus em frente ao terminal do Antônio Bezerra. Ao invés de chegar em casa no máximo às 19h, que era o habitual, cheguei mais de 21:30, depois de andar bastante sozinha pela Mister Hull (que nesse horário não é nada amistosa). Naquele ano teve gente que passou a noite no terminal porque não teve como voltar pra casa.

Desde então as paralisações de ônibus me apavoram, mesmo que eu compreenda as manifestações. Afinal, se a greve dá medo, também dá medo acompanhar as notícias de motoristas de ônibus e cobradores sendo assassinados em assaltos, ou mesmo o testemunho de um amigo que já foi um desses profissionais, sobre o quanto é horrível passar por um desses episódios e ter uma arma apontada para o rosto. Ou seja, uma categoria que enfrenta condições de trabalho extremamente precárias.

Torço para que a greve acabe logo. Ontem faltei o trabalho, hoje cheguei atrasada quase uma hora. Mas o que o trabalhador que depende do transporte público pode fazer? Aguardar que tudo termine bem. E logo.

Tomara que o terminal da Parangaba não feche mais tarde.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Ai, esses jogadores...

Hoje enviei esta mensagem para a CBF, cobrando a responsabilidade pelas declarações ridículas e já insuportáveis de alguns profissionais do esporte. A do Bruno, acho que em março do ano passado, quase me fez rasgar a primeira camisa do Flamengo que estivesse na minha frente. Mande sua mensagem também! Pelo fim dessa cultura machista e violenta!

Quero manifestar meu repúdio quanto às recentes declarações machistas e sexistas de vários jogadores brasileiros como Felipe Melo e Bruno (goleiro do Flamengo), que em 2010 deram declarações à imprensa que minimizavam a importância das mulheres e seus direitos e incitavam a violência contra as mulheres.

Como mulher exijo da CBF que cumpra sua responsabilidade e se retrate publicamente, e também exija desses clubes retratação pública devido a declarações tão irresponsáveis e infelizes de seus jogadores. Mas creio que a responsabilidade da CBF não acaba aí. É necessário que a organização atente para a quantidade de declarações preconceituosas, homofóbicas, violentas e constantes por parte dos profissionais do futebol. Existe uma carência muito grande de educação e discussão com esses profissionais, que acabam utilizando o futebol como instrumento de reprodução de uma cultura preconceituosa e agressiva.

A CBF deve isso a todas as mulheres brasileiras, ligadas ou não à area esportiva,e a todo o restante da sociedade, afinal a cultura de paz é de interesse de todos.


Declaração do Felipe Melo, dizendo que a bola boa é que nem mulher de malandro, que gosta de ser chutada



Bruno do Flamengo (ai, que decepção!) dizendo que é normal "sair na mão com a mulher"