sábado, 11 de setembro de 2010

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo... Será?


Desde que explodiu o escândalo do desaparecimento da Eliza Samúdio que meu estômago se revira a cada vez que o assunto é Bruno, Flamengo e companhia (talvez por isso o assunto não tenha aparecido por aqui antes). Quer dizer, menos em relação ao Pet, que ainda não caiu no meu conceito. Vê lá, hein Pet? Se você fizer alguma besteira em fico de luto. Você também, Júlio César. Se bem que no momento a pessoa que merece o luto é a Eliza. E o povo comentando que o Bruno tão jovem, com um futuro tão promissor, acabou com a própria vida com o crime. Hello? Antes de tudo, acabaram com OUTRA vida. A vítima na história é outra.

Pois bem. Para falar no meu desgosto em relação ao Flamengo, preciso desenterrar algumas coisas. Primeiro: Durante todo o primeiro semestre eu estive completamente envolvida com minha monografia, por isso acompanhei poucas notícias. Isso quer dizer que o fato de o Adriano ter se envolvido numa briga com a noiva passou completamente batido. Também passou batido a atrocidade que o imbecil do Bruno disse para defender o companheiro de farras: "Quem aí nunca saiu na mão com a mulher? Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, xará!". Isso em pleno março, e no dia 8 se não me engano! Meu alarme feminista apitou tanto, mas tanto, que alguns machistas sentiram medinho.

Depois que soube do caso, a saída do Adriano não me pareceu uma má notícia. Mas o que aconteceu também me fez procurar notícias relacionadas ao Bruno e à Eliza (as últimas dizem que ela era atriz pornô. Tenho certeza que a partir disso tem gente dizendo que ela mereceu.), daí fiquei sabendo que ela já havia feito algumas denúncias contra o ex-goleiro e que ele também já havia realizado orgias e sido denunciado por prostitutas que haviam sofrido violência. Ai, ai. E pensar que eu já cheguei até a elogiá-lo por aqui, esta feminista desinformada que vos fala.

Então, Bruno é preso. E eu tentando me convencer que um só jogador não representa o time inteiro (mesmo que seja o capitão). Aí vem o Léo Moura, de quem eu sempre gostei, e diz numa coletiva que "lamenta muito não ter mais esse grande profissional ao nosso lado" (infelizmente não encontrei o link no You Tube).

Deixa eu ver se entendi. Você trabalha com uma pessoa que diz para o Brasil inteiro ouvir que acha natural que exista violência conjugal, xará. Aí a pessoa tem grandes chances de ser a principal culpada de um crime atroz contra a mãe de seu próprio filho (porque eu duvido que ele não seja pai do bebê, infelizmente). E aí você lamenta que não tem mais esse grande profissional ao seu lado????????? Tudo bem que ele tenha sido mandante de um assassinato com requintes de crueldade, o que faz falta mesmo é "profissionalismo". Gente, só um instante que eu vou ali vomitar.

Depois de tanta nojeira, eu ainda não consigo
assistir a um jogo do Flamengo. Até torci contra ele certa vez, mesmo não tendo visto o jogo. E olha que perdeu, pena que não foi de goleada. Fico tentando me convencer de que a linha do time é outra, mas porque tento me iludir? Esse povo do mundo milionário do futebol é movido a cifrões, não a amor pelo time. Tanto que o Bruno foi oficialmente desligado do Flamengo por ter quebrado contrato ao sujar a imagem dos patrocinadores. Não foi por respeito às torcedoras, às mulheres do Brasil ou mesmo pelo fato de a presidente do time ser uma mulher. Não, não. Foi por dinheiro mesmo. E diante de tantos comentários machstas, homofóbicos e violentos que os profissionais insistem em fazer, a CBF continua calada e a Sheryda não sabe se ainda vai querer uma camisa rubro-negra. Mesmo que do Pet.

Fora do tópico: Estou devendo escrever sobre a Feira de Adoção da APATA, que foi no último 28 de agosto e também sobre a viagem que fiz a Camocim no feriado. Os textos ainda não saíram por conta da gripe que me derrubou completamente (este texto sobre o Flamengo já estava pronto) e porque a caderneta onde anotei as coisas da feira ficaram na casa da minha mãe, onde não vou há alguns dias.

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