segunda-feira, 23 de maio de 2011

Vamos diminuir os sal na alimentação



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Celina


Na semana passada tivemos uma sexta-feira 13, dia cheio de superstições, dentre elas a infame crença de que gatinhos pretos dão azar. Inspirando-me no site da ANDA, que publicou um monte de fotos fofas de gatinhos pretos, lembrei que a única foto que já postei da minha gata foi de uma época em que ela estava na pior. Pois é, Celina é filha da minha falecida Frida, e quando pequena achamos que íamos perdê-la pois ela estava muito doente. Mas depois de todos os devidos cuidados e muito carinho, ela cresceu e se tornou uma coisa fofa, grande e forte. Eu sempre brinco que ela parece uma pantera.

Com vocês, Celina: a gata que saiu da pior.


Mente sã, corpo são

Não sei se minha mãe me desenhou direitinho...

O que você acha?

Eu morava num apartamento...


Minha outra mãe :)

E houve boatos de que eu estava na pior


Se isso é estar na pior, pôrran...

que que quer dizer tá bem, né?


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sher no Blog do Abraço

Já há alguns meses comecei a trabalhar na Advance, uma agência de Publicidade aqui de Fortaleza. Atuo como Web Writter, produzindo conteúdos diversos para a Internet. Hoje, por exemplo, tem post meu no Blog do Abraço, das Farmácias Pague Menos.


(clique para ampliar)


Confira o mesmo texto no Blog do Abraço.








segunda-feira, 9 de maio de 2011

Uma estagiária, uma diretora, uma adolescente e um short curto demais (parte 2)

Leia aqui a parte 1.

Não eram gritos de desespero, que fizessem com que todos fossem em busca de acudir alguém. Eram broncas severas, cheias de agressividade, lições de moral e ofensas. E todos reconhecemos que a voz que gritava era a da diretora. Já a voz miúda, que tentava se justificar, era da estudante que havia chegado para a reunião do jornal.

Depois de alguns minutos constrangedores, o silêncio veio juntamente com a diretora. Ela veio nos explicar que a estudante voltara para casa porque chegou à escola com um short curto demais, e por isso sua entrada não foi permitida. E começou a falar alto mais uma vez, como se a estudante pudesse ouvi-la do outro lado da rua, ou talvez para outras que, como ela, não soubesse se vestir de forma “decente” e um dia ousassem chegar ao colégio em tais trajes.

A reunião não aconteceu porque a menina estava com todo o material que precisávamos e sequer foi permitida de adentrar o colégio para nos cumprimentar ou entregar sua pasta. Eu voltei desolada, revoltada com o que houvera e por um motivo tão banal ter perdido a chance de realizar uma reunião com estudantes que queriam muito realizar o projeto, mas estavam com dificuldades. O prejuízo pela perda da reunião era muito maior do que qualquer lição de boas condutas que a diretora talvez quisesse, de forma tão violenta, ter passado à aluna.

Fiquei desolada pela forma como a diretora falou com a adolescente, tão estupidamente humilhante, gritada para que todos os seus colegas e outros funcionários ouvissem. Algo que poderia ter sido feito de forma muito mais respeitosa, na sala da direção. Que poderia ter sido perdoado só daquela vez, para que a menina participasse da atividade e não viesse vestida daquela forma de novo. Ou que ela pelo menos não tivesse sido ofendida pela diretora, que a chamou de “vulgar”, “umazinha qualquer”, entre outros adjetivos nada dignos de saírem da boca de uma gestora de educação para uma adolescente de 13 anos.

Conversando com a assistente social que coordenava o projeto, ela me ofereceu vários pontos de vista. Em primeiro lugar, ela condenou veementemente a atitude da diretora. Destacou que aquela não era a forma de falar com ninguém, imagine com uma adolescente. Uma das coisas que me chamou a atenção é que a diretora disse à menina “você com certeza não tem só esse short!”, ao que a coordenadora do projeto me contestou: "como ela pode saber? Como ela pode ter certeza disso, que a menina não tinha só aquela roupa para ir à reunião?" E isso me deixou um tanto chocada, porque aí eu percebi que esse tipo de coisa realmente pode existir, e muitas vezes por estarmos numa condição confortável o suficiente, não nos damos conta.

Por outro lado, disse a coordenadora, imagine a pressão que essa diretora sofre naquela escola. Sem amparo público o suficiente, vendo adolescentes engravidarem e outras indo para as drogas e crime. Sendo ofendida por estudantes e pais de alunos, algumas vezes até ameaçada e saindo do trabalho, localizado numa periferia carente, estressada e com medo. Que condições essa profissional têm de fazer as coisas tal como ela deveria ter aprendido na universidade? Quanto ela ganha? Em quantas outras escolas não deve trabalhar para sustentar a família? Há quanto tempo ela não participa de uma discussão pedagógica para aperfeiçoar seus métodos?

E aí a coordenadora do projeto em que eu atuava comentou todas as diversas facetas envolvidas naquele incidente. Porque os pais da menina dificultavam que ela participasse plenamente do projeto? Será que eles tinham condições de perceber o quanto aquela experiência seria importante para a filha deles?

Porque a menina usaria aquele short para ir à escola ou a qualquer outro lugar? Será que ela tinha condições de perceber questões como a banalização do corpo das mulheres?

E esse episódio ficou marcado para sempre em minha memória, pois foi uma das primeiras vezes em que percebi o quanto nosso contexto é complexo, e que não dá para colocar a culpa em uma só personagem. Porque na maioria das vezes a culpa não é só da adolescente, do short ou da diretora.

Ou mesmo da estagiária, que por mais revoltada que estivesse, não fez nada diante da situação.


Uma estagiária, uma diretora, uma adolescente e um short curto demais (parte 1)


Algo marcante na minha vida foi ter começado a estagiar numa ONG, lá pelo 3º semestre do curso de jornalismo. No estágio eu cumpria a função de assessora pedagógica, ajudando os estudantes de algumas escolas públicas a fazerem seus jornais estudantis. Nessa época tive a oportunidade de trabalhar com educadores e assistentes sociais, o que me ajudou a abrir minha visão de mundo. A principal dessas mudanças foi perceber que nossa sociedade é tida em contexto. Um contexto cheio de aspectos, pessoas e situações. Milhares possíveis, com muitas facetas e possibilidades (ou impossibilidades).

Por exemplo: em determinada situação estive visitando uma escola para uma reunião com os estudantes, num horário oposto ao das aulas deles. Uma das meninas que ia participar da reunião sempre tinha muito interesse em contribuir com as coisas do jornal, mas tinha muitas dificuldades. Sendo a filha mais velha, ela cuidava dos irmãos menores, fazia todas as tarefas domésticas e mal tinha tempo para fazer os deveres de casa que os professores passavam. Participar do jornal da escola, então, era praticamente impossível. Para os pais dela, mais que isso: era besteira.

Pois eis que um dia o pai da menina a deixou ir à reunião, mas só depois que ela terminasse algumas tarefas da casa. Ela se esforçou para fazer tudo, avisou pelos outros participantes que ia chegar depois, mas que levaria todo o material que havia preparado.

Eu já tinha chegado para a reunião e resolvi dar uma tolerância de mais meia hora para que a garota não perdesse muita coisa. Enquanto isso, conversava com os outros estudantes sobre dificuldades que eles estavam enfrentando para concluir o jornal.

De repente, gritos na entrada da escola calaram todos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tá no sangue



Os mais novos comunicadores da família


No fim de semana (2 das minhas 4) irmãzinhas lindas me pediram para que eu criasse um blog para elas. Na verdade, o blog também é do meu primo, o Caio. Se liga no nome que os pequenos criaram: BloCAL - Blog do Caio, da Amanda e da Laís. A intenção deles é fazer postagens variadas, a maioria delas em vídeo, que nem no ICarly, que eles adoram.

Lembro que quando eu era criança, minha veia jornalística já se manifestava. Uma das brincadeiras que eu mais curtia era entrevistar pessoas, e nessas eu e minhas amigas escrevemos jornaizinhos, fizemos programas de rádio no gravador da minha tia e eu escrevi vários livros.

Agora, em pleno 2011, as crianças da minha família criam um blog e postam, de cara, uma crítica de cinema.

Pura genética.


domingo, 1 de maio de 2011

Tênis sapão + All Star xadrez

Ultimamente tenho colocado por aqui algumas compras que tenho feito. Pois é, quem vê jura que a nega tá ricah, mas somente o cartão de crédito entende de verdade as emoções. Há poucos dias comentei sobre as cartucheiras, um acessório muito útil para andar de skate. Agora quero falar sobre o sapato mais apropriado para a prática desse esporte: o horroroso tênis sapão.













Pois é, nunca pensei que um dia usaria essa coisa estranha. Principalmente porque eu sou magrela demais e esse modelo de tênis dá a impressão de que a gente tem o pé enorme. A real é que eu sempre achei muito feio. Só que o amorzão explicou que o material desse tipo de sapato é mais resistente às manobras, pois quando a parte de cima do tênis passa pela lixa do skate, a tendência é de rasgar o sapato. Mesmo eu, que sou iniciante e ainda nem sei bater um oli, já deixei meu velho All Star rosa bastante danificado. E além do material mais forte, a sola do tênis sapão é completamente aderente à lixa, dando mais precisão e controle dos movimentos.

Isso na verdade é muito relativo. Já cheguei numa loja de tênis/skate e soube de pessoas que preferiam andar de All Star, chegando a substituí-lo sempre que o tênis ia dessa para uma melhor. Só que eu teria muita pena de entrar numa vibe de All Star descartável, e além disso, o tecido meio jeans quase sempre me machucava.

E como sempre tive aversão a deixar meus pés com cara de fusca, não queria nem mesmo experimentar os tênis sapão. Mas um dia encontrei um baratinho e calcei, e foi aí que decidi comprar um. O troço é feio mas é completamente confortável. Parece que você está calçando uma almofada beeem fofinha. Então deixando as aparências de lado e ligando mais para o conforto, ontem comprei o meu.






Esse modelo teoricamente é masculino (até porque masculino e feminino é tudo teoria). Eu o escolhi porque achei que o preto seria bem básico, combina com tudo e talvez até dê para ir trabalhar com ele. E eu não entendo porque raios que esses designers acham que só porque a gente é mulher TUDO tem que ter florzinha, estrelinha, coração, lantejoula, glítter e mais meio mundo de frescuras. E numa cartela de cores arco-íris, como se o tênis tivesse vindo de brinde com a Polly. #cruzcredocredocruz

O novo tênis sapão vai ajudar a poupar o novo All Star xadrez-fofo adquirido. Esse sim, junta conforto e boa aparência. Adorei a vibe nerdice britânica.





Ambos custaram R$ 99,99 na Centauro do North Shopping, aqui em Fortaleza, e eu continuo quase sem sandália no armário. Ai, ai, meu cartão...