Então, continuo na luta, correndo de lá pra cá e tentando estudar para a monografia nos raros momentos que tenho vagos. E isso é péssimo, porque como o momento de estudar é AQUELE rola uma pressão e eu mal consigo me concentrar. Sério, é muito, muito péssimo. Sem falar na dificuldade imensa que tenho de escrever "cientificamente", pois me dediquei pouco ou nada à pesquisa no decorrer da graduação. Sempre pensava que isso ia me prejudicar, mas faltou tempo e grana (a Faculdade é particular, e como já tenho bolsa integral, não pude concorrer a uma ajuda de custo ou coisa parecida) para me dedicar à parte de produção acadêmica. Então fiz o máximo de cursos, participei de encontros o máximo que pude e aproveitei diversas oportunidades de estágio. E meu currículo até que não é ruinzinho não. Só que para escrever o Trabalho de Conclusão de Curso agora eu to me f*&¨%$# sem tesão. Leio as coisas que a professora passou, me preocupando em fichá-las, ou seja, interrompendo para anotar. Ou então vou lendo direto, curtindo e tentando me preocupar no que o autor está dizendo. E quando termino percebo que pouca coisa ficou na memória. Tá complicado. Em comunicação eu poderia escolher um outro trabalho como TCC, tipo uma vídeo reportagem, mas sinto que ficaria devendo à sociedade um trabalho acadêmico sobre relações de gênero e padrões impostos. Não que essa seja a única forma de conhecimento válida, mas acho importante ter coisas sistematizadas para contribuir com pesquisas futuras. Pesquisas melhores que a minha, provavelmente. Além disso, conseguir horários no estúdio de TV da Faculdade é um verdadeiro inferno. Nas disciplinas em que precisamos dele teve gente que até contratou serviço particular de edição por causa disso. Enfim, quero muito produzir uma pesquisa, nem que seja só a que preciso para me graduar. Então não vou desistir. Mas que ta difícil, ah isso tá.
Quanto ao estagio que eu ia ficar só um mês... Bem, como a primeira semana foi tudo-de-bom com um acompanhamento super-perfeito, resolvi aceitar ficar os 3 meses que o chefe de reportagem me convidou para ficar. Como vou passar por três fases do telejornalismo (produção, edição e reportagem de rua), um mês apenas significaria poucos dias em cada uma delas. E como o acompanhamento tá sendo muito bom, porque o meu supervisor tá realmente muuuito a fim de me ensinar as coisas, vai valer a pena fazer esse sacrifício. Serão três meses corridos, mas acho que vai me ajudar muito a adquirir experiência para-o-mercado-de-trabalho-me-abrir-portas. E aí a Sheryda não vai mais poder nem se coçar direito.
E oficialmente eu desisti do curso de inglês pelo menos por este semestre, e provavelmente vou ter que fazer o mesmo com o balé. Isso significa um ano parada, pois não pude ir no semestre passado também. Também estou completamente por fora do movimento feminista, não sei de nada que tá rolando. Pois é, e tudo pela ciência. E pelo diploma.
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