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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Perfeitas

Uma das coisas que mais gosto nesses tempos de Internet é a democratização das produções de conteúdo. Apesar de ter muita bobagem, coisa feita a esmo e na base da pretensão, também tem muita coisa boa.

Em se tratando de moda, os blogs fazem uma coisa incrivelmente simples, mas ao mesmo tempo super inspiradora. Desde o sucesso da Cris Guerra e o Hoje Vou Assim, o simples ato de mostrar o look nosso de cada dia revela a criatividade de gente de muitos lugares. E aí descobre-se que somos capazes de combinar cores, fazer sobreposições, resgatar peças velhas do guarda-roupa. Gente comum, simplesmente compartilhando fotinhas um tanto narcisistas mas super divertidas de se fazer e mostrar.

Ah, e nem precisa ter tanta grana assim. A Ana Carolina, do Hoje Vou Assim Off, inspirou-se na Cris Guerra e mostra seus próprios looks, porém montados com peças de lojas de departamento, itens comprados em feiras, coisinhas desenterradas do guarda-roupa, etc. Gente como a gente, ela tem problemas financeiros e tenta mostrar formas de usar as mesmas peças de roupa de formas diferentes. Fashionisses sustentáveis.

Nos blogs de moda, pessoinhas comuns, fora do padrão inalcançável de beleza. Gente sem photoshop, muitas sem câmera profissional ou tripé, que tem rugas, olheiras, cabelo fora de corte, veias aparentes nas mãos e pés, esmalte descascando...

Adoro todas essas imperfeições, porque tornam a expressão através do vestuário muito mais real e palpável. Mostram que bom gosto e criatividade vão além de toda a montanha de laquê e maquiagem dos anúncios, desfiles de moda e capas de revistas. E que ao invés de se estressar ao montar produções em que escondemos defeitos, podemos nos divertir mostrando o que há de imperfeito e real.

E assim como a Cris Guerra, somos todas nossas princesas, se quisermos. E escravas libertas também. Somos jovens, somos idosas, somos LGBTT, somos hetero, negras, asiáticas, brancas, indígenas, urbanas, rurais, estudantes, ciclistas. Somos heroínas de nossas histórias e das histórias de outras mulheres, e não apenas um pedaço de tecido ou sapato mostra isso.

Nossa carga está nas rugas, nas fotos sem foco, no nariz imperfeito, nos quilos a mais. E para que escondê-los? Muitas vezes eles são o que há de mais original e único em nossos looks.

sábado, 4 de junho de 2011

Eu quero ir de bike


O trânsito em Fortaleza está caótico. Isso é fato comentado todos os dias nesta cidade, que mesmo sendo relativamente pequena, faz seus moradores perderem tempo, paciência e um pouco da alegria de viver todos os dias. Não existe mais um horário por aqui em que os ônibus não estejam lotados e o trânsito não esteja lento. Fora o terrível problema das ruas esburacadas, que parece não ter solução ou responsáveis.

Por essas e outras, tenho muita vontade de adotar a bicicleta como meio de transporte mas não sei se dou conta. Todo mundo comenta o quanto o trânsito é violento com os ciclistas. A cidade não tem ciclovias, pelo menos não que levem a outros lugares. Os poucos espaços existentes reservados a ciclistas só têm alguns metros de comprimento, no máximo poucos quilômetros em linha reta. Então, a não ser que você more exatamente na mesma rua do seu trabalho, prepare-se para pedalar entre ônibus e caminhões.

Apesar de ficar apavorada com a idéia de usar a bicicleta nesse trânsito, pelo menos existe a possibilidade de pensar em rotas alternativas, menos movimentadas. Mas aí, o problema é outro tipo de violência. Conheço algumas pessoas que usam a bicicleta, ou usavam, para ir trabalhar mas desistiram depois de serem assaltadas e terem o veículo levado. Lembro da primeira e última vez em que fui assaltada, e bem, não é um sensação lá muito agradável.

Em compensação, conheço pessoas que usam a bike para ir a vários lugares e nunca tiveram muitos problemas. Geralmente elas moram em bairros vizinhos aos que costumam frequentar. Elas me inspiram a tentar, juntando isso à vontade de praticar esportes e ao abuso de ficar mais de 40 minutos esperando um ônibus que virá lotado e com certeza ficará preso em algum engarrafamento. Também adoro ver pessoas pedalando e me dá muita inveja vê-las passando por mim quando estou presa no trânsito.

Outra inspiração: as fotos de pessoas super fashion pedalando, a maioria delas da Europá, onde o povo já se tocou da importância em usar veículos menos poluentes faz tempo. Quer dizer, eu não queria ter que trabalhar sempre de mochila e roupa de ciclista, se trocar no trampo, essas coisas. Também não queria sair de carro todos os dias, contribuindo para o tal trânsito e para a poluição. As fotinhas são inspiradoras, principalmente estas, retiradas de um dos meus blogs de moda prediletos, o The Sartorialist. Gente andando de bike usando vestido e até salto alto! E as bolsas de alça colocada dentro da cestinha? Fofo.





Quando as vi, fiquei encantada e pensei: beleza, mas esse povo aí parece que não está com medo de ser roubado e convenhamos: aqui não é Amsterdã. Só que encontrei este outro blog, que será favoritado com certeza: A Gata de Rodas adotou a bicicleta em São Paulo, mundialmente conhecida pelo trânsito caótico e também pela violência. Sem falar que é uma cidade enorme, bem maior que Fortaleza. Reparei que ela não usa capacete, acessório que eu não pretendo dispensar, mas mesmo assim o blog vale a visita.

Outro estímulo bacana é o Bike Anjo, uma rede de ciclistas voluntários que ajudam pessoas que estão querendo usar a bicicleta no contexto urbano, como eu. Infelizmente ainda não tem Bike Anjo por aqui, mas enquanto isso, vou acompanhando as dicas. Porque com o casório, espero morar um pouco mais perto do trabalho. E aí, provavelmente uma magrela será incluída na listinha de chá de panela. :)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Tudo azul






Vestido: Lojas Americanas, 30 reais.
Colar: Camelô em frente ao Iguatemi, 7 reais.
Sapatilha: Riachuello (faz tempo), por volta de 30 reais.
Jaqueta: Renner, 70 reais.
Faixa preta emprestada de outro vestido.
Relógio: Presente da sogrinha :)
Foto: Carolys.


Só depois que saí de casa percebi que estava toda azul! :O Se em outras épocas isso poderia ser chamado de cafona ou síndrome de Smurph, parece que hoje faz parte de uma tendência fashionista: color blocking. Na verdade não sei se o que fiz é a tal da tendência, vai ver tô até falando besteira.

Um detalhe a respeito do look: às vezes fico insegura em usar esse vestido para trabalhar, pois o acho um pouco curto. Mas segundo algumas regrinhas de moda/etiqueta que já vi em vários lugares, se você trabalha num lugar mais despojado então algumas coisas são permitidas. Dentre elas, roupas um pouco mais curtas e até shorts. Tanto que já vi várias meninas estilosas do meu trabalho usando shorts e mantendo a elegância.

Se você trabalha num ambiente informal mas não quer chegar sensualizando, então o lance é equilibrar. Esse vestido, por exemplo, apesar de curto não é colado nem decotado. Os ombros não ficam de fora e eu gosto do lance meio sessentinha que ele traz. Aquela coisinha ingênua, meio brincalhona. Escolhi a sapatilha porque além de super confortável e querida, ela também não tem salto alto. Acho que não usaria salto para trabalhar com um vestido curto. Acho.

Um blazer ou jaqueta também ajudam a dar um ar um pouco mais comportado ao visual. Lenços também podem ajudar.

Ah, repararam que eu saí rindo em algumas fotos? Pois é, coleguinhas do trabalho apareceram para um lanchinho bem no momento narcisista da blogueira. Reparem que alguns estão fazendo a linha black color blocking. Já o chefinho, arrasando de amarelo.


E outro que foi trabalhar de azul foi o Ed, um dos redatores. Olha quanta seriedade!



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Saia com estampa navy


Estava sentindo muita falta de saias no meu guarda roupa, porque usar só calças jeans no dia-a-dia é muito ruim (e faz mal, viu, meninas?). Então comprei uma na Riachuelo por (ui!) 50 reais. Sinceramente, achei cara porque o tecido não é dos melhores, mas adorei a estampa dela e o modelo soltinho, super confortável. E como não tenho muito tempo para garimpar em lojinhas mais baratas, acabei comprando mesmo assim.





Blusa da C&A, que marca o buchinho, acho que foi 30 reais
Sapatilha de uma lojinha perto de casa, 25 reais
Jaqueta Renner, 70 reais
Bolsa veeelha, lá da Floriano Peixoto, por 20 reais
Stich emprestado da Ri Happy. Não comprei, mas estava por 130 reais
Fotógrafo: Potô.
Câmera: Treco Pix.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Look do dia: dançarina de tango

Passeando pela blogosfera leio de quase tudo. A diversidade de blogs é muito grande e adoro ver como as mulheres se saem bem escrevendo, pesquisando e fotografando. Dentre tanta variedade, alguns dos meus blogs prediletos são os de moda, onde as autoras postam fotos das roupas que usam. Acho divertido e dá inspiração para criar várias combinações.

E aí eu resolvi fazer o meu look do dia aqui no blog. Só tinha feito uma vez, faz tempo, e nem era foto e sim um desenho. Na verdade foi mais uma brincadeira. Desta vez a coisa foi mais séria e tive a ajuda do meu amigo Rodrigo Paulino, estreando como o mais novo fotógrafo de moda no cenário cearense. Batizei o look de "Dançarina de tango" por causa das cores preto e vermelho, e também por conta da regata, que por dentro da saia me lembra os colants de dança. Mas acho que o sapato com saltinho deu um tom mais clássico no visual, me lembrou um pouco uma mulher dos anos 50.






Sheryda veste:
Regata vermelha - lojinha de bairro, tipo uns 12 reais
Saia preta - acho que foi na Bleeper, não lembro o preço
Sapato preto - Grenda Moleca, uns 60 reais
Cinto preto - presente da sobrinha
Maxi bolsa de plástico estampada - Presente da sogrinha
Pulseirinha de strass - loja de bijuterias do Centro, 2,50
Colar de fita e flor com strass - fiz com a flor que caiu de uma tiara e um pedacinho de fita de cetim.

Rodrigo veste:
Camiseta estampada e a bermuda jeans - Presentes.
Chinelo - lojinha perto de casa, 22 reais "na época".
Boné - camelô da Praça José de Alencar, 15 reais.