sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Bruno (sem trema por causa da reforma ortográfica) – parte 1

"A segunda vez em menos de um século que o mundo se volta contra um grande herói austríaco"


No feriado do 7 de Setembro (Dia do Grito dos Excluídos e Excluídas) dei uma pausa nos estudos e fui assistir “Bruno” com o namoradim. Juro que eu pensava que esse filme não ia estrear aqui em Fortaleza, porque já estava em cartaz em todas as cidades do Brasil. Mas aí, eis que na sexta-feira passada ele estréia!! Mas tipo assim, só em uma sala. Isso mesmo, apenas uma sala de exibição em toda a capital cearense. Por que será que isso aconteceu? Será que por ser polêmico não foi bem aceito pelas empresas de cinema? Mas eu só sei que a sala de cinema estava lotada, então talvez os grandes empresários dessa indústria de exibição tenham errado a aposta.

No geral, gostei muito de Bruno. Ri praticamente o filme inteeeiro e fiquei muito, mas muito surpresa com o final. Aliás, o desfecho do filme mostra que Sacha tem patrocínio certo para seus filmes de humor incisivo e politicamente incorreto. Sério, tá rolando muita grana. Mas eu não vou contar o final, porque não gosto quando fazem isso comigo, de falar o final antes que eu tenha visto.

Achei Bruno melhor que Borat, mas confesso que o filme do gay-afetado-fashionista-doido-para-ser-famoso perdeu o elemento surpresa. Quando assisti Borat, juro que fiquei indecisa se deveria rir ou não, porque tinha horas que eu simplesmente ficava muito chocada com o que estava acontecendo (imagine minha cara na cena em que ele conversa com as feministas). E principalmente: não sabia se era real ou encenação.

Já em Bruno, é óbvio que muita coisa é encenada, até porque Sacha já é bastante conhecido, então seria muito difícil não ser reconhecido pelas pessoas . Mas também há os momentos de dúvida, o que é muito bom. Mas creio que esse tipo de comédia escrachada-e-sem-noção vai ficar bastante manjada. E repito: muita grana vai rolar disso aí.

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