segunda-feira, 30 de março de 2009

Saudades


Viveu tão pouco,

Logo você, que achei que viveria para sempre...

Ai, minha linda!

Como é difícil pensar

Em toda a alegria e carinho que você nos deu

E não saber se a retribuição foi à altura.

E me vem à cabeça mil pensamentos e sensações de impotência.

De achar que nada foi suficiente, ou que eu podia ter feito mais.

E se...

E se...

E se...

Tantos "se"s que não se calam!

Que gritam e me torturam.


Que falta da minha gatinha...

Nem sei se é certo dizer isso, afinal, não posso me achar sua dona.

Você não era um brinquedo

Que a mim coubesse possuir.

Você também não é substituível,

mas acho que era algo meu,

já que sua partida me faz falta e me causa tanta dor.

As lembranças deixaram um buraco,

a partida repentina sangra em mim.


Já sei o que perdi,

Sei o que era meu e se foi: uma amiga.


Adeus, minha amiguinha.

Muito obrigada.


4 comentários:

Lídia Rodrigues disse...

Oi Flor,

Doi a saudade... mas a dor é amenizada com o tempo né???? Precisando estamos aqui...

Sheryda Lopes disse...

Obrigada, linda!

Tomara que essa dor amenize logo. Está insurpotável e não há sinal de conformidade.

Candice Machado. disse...

Sei bem como é! Perdi uma que já tinha 15 anos de idade! Acredita? pior que ela nem morreu, sumiu. Um dia acordei e nunca mais vi... Mas a gente acaba acostumando. A saudade fica sim! Esses animais lindos são parte da família. E como!

Sheryda Lopes disse...

Snif! Hj temos a Celina, filhinha da Frida e que trás muita alegria. :)