terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bye, bye, Patrick!


Ontem à noite, depois de assistir X-Men 3 na Globo, eis que recebo uma notícia muito triste. Morreu Patrick Swayze, de “Ritmo Quente”, “Para Wong Foo, obrigada por tudo”, “Ghost”, entre outros.

Eu não sou uma pessoa que sabe lidar com a morte. Não consigo me conformar que ela vá acontecer um dia e entro em desespero quando penso nas pessoas e animais que amo morrendo. Planejo envelhecer junto do meu namorado, e já avisei que quero ir primeiro, pois sou covarde demais para agüentar enterrá-lo. Penso agora na viúva do Patrick Swayze e tenho dó dela.

Quando saíram as notícias de que o Patrick estava muito doente no ano passado, soube que ele morreria logo, pois descobriu o câncer muito tarde. Daí acho que comecei a me preparar e a torcer para que sua partida fosse tranqüila, com o mínimo de sofrimento possível. Hoje estou muito triste, mas ao mesmo tempo encarando o fato com um pouco de doçura e carinho, pois ele foi um ator com presença muito forte na minha adolescência. Não costumo ter essas relações com pessoas famosas, mas o Patrick representa horas e horas voltando a fita (isso mesmo, a fita) para assistir a última coreografia do Ritmo Quente. A mesma coisa com “A última dança”, pois embora o filme seja muito ruim, as cenas que ele protagoniza com a esposa são lindíssimas.

Lembro também de assistir “Para Wong Foo, obrigada por tudo” e ficar confusa com o filme, onde ele interpretou uma travesti. Eu era novinha demais e ainda não entendia essas coisas de diversidade, mas Patrick e o restante do elenco plantaram uma sementinha de tolerância na minha cabeça.

Em Ghost, do outro lado da vida (e tá todo mundo na imprensa usando as imagens em que ele é fantasma para ilustrar sua morte), o povo choraaaava com as cenas românticas e dramáticas com a Demi Moore. E eu choraaava também, mas não agüentava mais as reprises na Globo aos domingos.

Hoje estou nostálgica e não me importaria em fazer uma sessãozinha de filme com as meninas do balé (todo mundo de luto, menos aprofessora), só para homenagear o querido Patrick. No mais, a vida continua e junto com ela a torcida pela cura do câncer, da Aids, dos preconceitos e outras moléstias que assolam essa humanidade doente.

2 comentários:

lola aronovich disse...

Oi, Shery! Tudo bem? Por coincidência, acabei colocando no meu post sobre o Patrick a mesma foto que vc. Mas acho que não tem tantas fotos no Google Images, ou tem? Bom, fico triste tb.
Vi seus outros posts. Ah, quando eu morar aí vou querer adotar um cãozinho! Aí vc me ajuda, tá? Sinto muita falta de um cachorrinho. O meu morreu quase dois anos atrás. Meus dois gatos vão bem, obrigada.
E que bom que Bruno estreou aí. Lembro que vc tava louca pra ver. Nada por aqui ainda...
Ah, adorei o seu desenho no CorelDraw da moça com cachinhos. Posso usá-lo num post que estou escrevendo sobre privilégio branco? Por favor?
Abração, querida!

Sheryda Lopes disse...

Pode usar a imagem sim, Lola, sem problemas. E quando vc vier, faço questão de te acompanhar em algum lugar que tem animaizinhos para adotar. Vai te ajudar a escolher um bichiho.